TSE responde a ameaça à democracia

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Na última segunda-feira (9), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou a resposta aos militares a respeito do processo eleitoral deste ano. 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) há um tempo tem alegado fraudes nas eleições com a urna eletrônica. Os boatos insinuados pelo presidente já foram desmentidos, uma vez que nunca houve fraude comprovada nas eleições brasileiras desde o início de sua utilização.

Bolsonaro é defensor do voto impresso, mas até o momento não apresentou argumentos válidos para que a urna eletrônica deixe de ser utilizada. O TSE negou três das sete sugestões, pois as outras quatro propostas já estão em vigor, ou seja, não há o que mudar.

Desde 2021 o presidente vem prometendo apresentar provas que podem anular o uso da urna eletrônica e retornar o uso do voto impresso. Com as eleições se aproximando, o atual presidente retomou o argumento de que há uma “sala secreta”, novamente sem provas.

A partir dessas insinuações, é possível observar uma forma de desviar a atenção da população brasileira para o que realmente deveria estar sendo pontuado, por exemplo, os altos preços dos alimentos, aumentos dos combustíveis, a diminuição do poder de compra, entre outros.

Dentre as propostas apontadas pelas Forças Armadas, os militares apontaram o baixo nível de confiança. No entanto, erraram nos cálculos ao apontar os riscos. O TSE mostra que as Forças Armadas confundem os conceitos e afirma que não há “sala secreta”.

Vale lembrar que as urnas eletrônicas passam por testes, que tem como objetivo corrigir e identificar possíveis falhas. Sendo assim, o atual presidente deveria estar mais preocupado em apresentar suas propostas para combater a fome, os altos preços dos alimentos e combustíveis, como também apresentar suas propostas para um futuro mandato (o que esperamos que não aconteça).   

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