Pobre que não tem nada, mas quando vem a chuva, perde tudo

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Imagem: G1 Globo

Na última sexta-feira (01), fortes chuvas atingiram o estado do Rio de Janeiro resultando, até o momento, em 18 mortes. De acordo com a Defesa Civil, os territórios mais atingidos foram Angra dos Reis e Paraty.

Em Angra dos Reis, além das perdas materiais dos moradores, que pode ser reparada mesmo que com bastante dor, uma situação irreparável e angustiante, foi a morte de uma mãe e seus seis filhos depois do desabamento de sete casas, na madrugada do sábado (02), no bairro de Ponta Negra.

Outra área fortemente atingida foi a Baixada Fluminense, no Rio, que resultou, para além do alagamento, na morte de uma pessoa.

Em Mesquita, Daniel Oliveira morreu, após levar um choque enquanto ajudava uma pessoa numa área alagada. A bravura e solidariedade desse homem, traz à tona uma certa esperança no espírito de coletividade, mas, ao mesmo tempo, evidencia a ausência do Estado que deveria ser presente no atendimento a essa população. Mostra que o espírito coletivo não chega ao Estado, fica mesmo entre quem mais tem a perder com esse tipo de catástrofe: a população.

Ao longo de toda a semana passada, os meteorologistas anunciaram que haveria uma forte chuva. O que foi feito? Absolutamente nada; nenhum planejamento para evitar grandes desastres, que constantemente têm atingido o Rio.

E mais uma vez quem não tem nada, vê tudo ir por água abaixo; tudo que foi conquistado com muito suor, ao longo de toda uma vida. Aliás, que vida, já que essa, pra muitos, também foi perdida.

Isso tudo é resultado da incompetência e descompromisso do governo com a elaboração soluções para esse cenário.

Neste ano de eleições, a mudança de chave está no voto e na cobrança das propostas apresentadas!

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