Morre Arnaldo Jabor

Leitura: < 1 min
destaque_site (1)

Hoje, ao ler sobre a morte de Arnaldo Jabor, me lembrei de quando vi as primeiras críticas dele no Jornal da Globo. Sem conhecimento profundo sobre quase nada na vida, naquela altura, eu achava bonito o jeito dele falar. Me impressionava. E impressionou por algum tempo, mas não muito.

Só impressionou até eu percebê-lo como homem branco, rico, parte de uma elite dominante que pisa sobre a classe da qual eu venho, com pouca empatia e, claro, conservador. Não bastasse tudo, ou talvez mesmo por isso, foi tido como um “expoente” do antipetismo, tendo apoiado o golpe de 2016 e, portanto, tudo o que se seguiu. Porque um homem com o poder da comunicação e um microfone da Globo, tem que ser responsabilizado pelas palavras que diz, pelo lado que escolhe, pelo apoio que oferece.

Foi também crítico de Bolsonaro. Mas pudera, né? Jornalistas que ainda conseguem defendê-lo, deviam ser proibidos de exercer a profissão pra sempre.

O fato é que, mal ou bem, eu me tornei jornalista e com ele aprendi o que eu não quero ser na profissão. E isso, pra mim, significa muito.

Tags
Compartilhe

Leia também

O site da Coluna de Terça utiliza cookies e tecnologias semelhantes para ajudar a oferecer uma experiência de uso mais rica e interessante.