Um jovem negro, do Congo, refugiado legalmente no Brasil, foi espancado até a morte, no bairro onde mora o Presidente da República, a Barra da Tijuca.
A Barra da Tijuca tinha que acabar. Aquilo ali tinha que ser murado, e quem tá ali dentro, ser impedido de sair. A Barra é o antro, o ninho, a vitrine de tudo de pior que hoje representa o Brasil.
Racismo, xenofobia, homofobia, bolsonarismo, milícia, supremacia, fundamentalismo religioso.
Murem a Barra. Tranquem eles lá, joguem a chave fora.
A Barra é feia. É cafona. Pessoal tem zero condições de perceber algum tipo de sofisticação na vida. Eles chamam Romero Britto de artista. Coisa horrorosa. Um lugar sem calçada, sem vida, se nada.
E é neste lugar, de gente desprezível, que Moïse foi assassinado, torturado e assassinado, ao ir cobrar a diária do seu trabalho.
Cinco homens, cinco pilantras, cinco vagabundos, assassinos, miseráveis, bateram nele até a morte.
O Quiosque continua lá. O dono do quiosque sumiu. Se fuçar direitinho, vai achar milícia. Os matadores.
Eu?
Incentivar que se ateie fogo no quiosque? Que se encontre essas pessoas e se faça vingança?
A justiça deveria fazer sua parte. Porque vai ter uma hora que só o fogo vai limpar o Brasil.
E vai ter gente chorando.
Primeiro, que congolês não é estrangeiro. No Brasil, NENHUM africano deve ser tratado como estrangeiro. Eles FUNDARAM esse país. O Brasil é deles, por direito. Segundo, que um crime contra mais um jovem negro, precisa despertar em nós o ódio organizado. Alguém mais tem que chorar.
O sangue negro não pode mais ser derramado assim.
Nossos irmãos do Congo são nosso sangue também.
Justiça.