Hoje de manhã, eu me encontrei com 100 jovens brasileiros, aqui em Lisboa

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Falamos sobre “As Flechas na Mão do Valente”.

Jovens de periferias, do nordeste, sudeste, do Brasil todo, vieram ouvir o que eu tinha pra dizer, sentados no gramado do Parque Eduardo Sétimo, no centro de Lisboa. Foi uma manhã de sol, e todos estavam animados.

Eu passei pra eles o que aprendi.
Que a Bíblia diz que os filhos são flechas na mão do valente.
Isso porque, nos tempos da Bíblia, quando uma aldeia entrava em guerra, artesãos faziam flechas, toda a cidade ajudava, e as entregava nas mãos do valente da cidade, que ia pra guerra.

Eles são jovens. São flechas. Mas precisam saber quem é o valente que tem poder sobre eles. Quem é o valente que tem domínio sobre eles. Porque nós aprendemos que Deus é valente. Mas o Diabo também é. O Diabo sabe que perde no fim, mas todo dia ele acorda e luta, porque a luta de Deus com o Diabo é sobre a quantidade de flechas que cada valente tem.

Quando você me diz que não acredita em Deus, eu te pergunto: Qual Deus?

Porque Deus pode ser teu casamento. Teu emprego. Teu dinheiro. O sexo. O corpo. O diploma. Deus é muita coisa. Inclusive, ele mesmo. Mas Deus e o Diabo disputam.

Eu disse pra eles que eles precisam decidir quem é o valente que os domina. Se o que ama, ou se é o valente que diz que bandido bom é bandido morto. Porque se for, eles vão morrer, junto com esse valente. E a favela precisa escolher bem suas causas, para não morrer.

E uma flecha precisa organizar sua trajetória. Precisamos organizar nosso ódio, como Racionais nos ajuda. Porque uma flecha, sem rumo, não vence.

Choramos. Nos abraçamos.

Obrigado ao Era Uma Vez Brasil por me convidar. E todos que tornaram isso possível. Nos abraçamos, choramos, e depois de 4 anos, eu pude ser novamente quem eu sou: um educador popular.

Viva o povo brasileiro.

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