É só jogar na caixinha dos transtornos mentais…

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Tem notícia que a gente quase consegue traçar um caminho pro desfecho antes mesmo de acabar de ler. É triste ver o quão comum isso é, mas sempre que alguma pessoa é associada a algum transtorno mental, pronto, é o fim! Se não concorda com isso, a gente te convida a fazer o teste: não precisa nem ir atrás de notícias não, vamos fazer um teste mais simples mesmo. 

Convidamos a usar a imaginação e as referências de mundo que tem, diz aí, o que acontece quando ouvimos sobre alguma fala ou presenciamos um ato de alguém com algum transtorno psicológico mais característico? O mais comum neste caso é a deslegitimação daquela pessoa, o discurso se torna “papo de doido” e nesse momento nós deixamos de ouvir toda e qualquer coisa que a pessoa tenha para dizer, nós retiramos a voz dela, removemos sua versão da história, tudo por conta do estigma presente a partir do diagnóstico de transtornos mentais. 

O estigma é definido como um sinal profundamente depreciativo e costuma ser usado para afastar alguém ou grupo, isso devido a características que os diferenciem da norma, ou seja, da maioria das pessoas, resultando em indivíduos rejeitados, discriminados e excluídos da sociedade. 

O problema disso vai muito além da estigmatização por si só, acontece que, quando internalizado pelo sujeito, o estigma acaba fazendo com que a pessoa atribua a si mesma os estereótipos da doença, levando à diminuição da autoestima, sentimento de culpa, angústia, raiva entre outros sentimentos negativos sobre si e seu futuro. 

Quando internalizado, o estigma agrava os sintomas do transtorno mental, leva ao isolamento, à rejeição e perda do interesse em atividades que poderiam inclusive ajudar. 

Precisamos ter a consciência da existência dos transtornos mentais, mas aqueles marcados por esse diagnóstico não podem ter sua existência resumida por esse, podendo falar e ser ouvidos para além desse lugar.

Dica de Leitura:

Se quiser saber mais sobre o estigma social e o estigma internalizado, não deixe de conferir este artigo: https://www.scielo.br/j/hcsm/a/sNMq8fztJLGCfvsQ47ckrSn/?lang=pt

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