Na última quarta-feira (23), o Sindicato dos trabalhadores do setor de limpeza urbana foram buscar um acordo com a empresa prestadora de serviços – Comlurb, em que seu parecer entre pedidos feitos e o retorno obtido, foram ridicularizados. 

Por conta disso, na segunda-feira (28), foi decretada uma greve imediata. O Sindicato afirma que a legislação será garantida, de forma que uma quantidade pequena de trabalhadores irão realizar a coleta de lixo, visto que esse é considerado um serviço essencial para a cidade. Também haverá a coleta em hospitais e escolas.

Os garis reivindicam um reajuste de 25% do seu salário e de seu ticket de refeição; implantação do Adicional de Insalubridade para os Agentes de Preparo de Alimentos (APAs); conclusão do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS). A Comlurb queria fazer o reajuste de 4% para 5%, o que obviamente foi negado pelos trabalhadores. 

Haverá nesta quinta-feira (31), uma nova audiência para tentarem acordo entre as partes. Em nota, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) afirma que a greve é ilegal e que os trabalhadores devem seguir a mesma rotina de trabalho. Em resumo, estão reforçando as condições de poder, em detrimento da mão de obra dos garis que seguem em condições precárias de trabalho.