Primeiramente, venho com o coração dolorido prestar minhas condolências a família da Raquel Antunes Silva, 11 anos, que faleceu após se imprensada por um carro alegórico. É obviamente exigimos que a justiça seja feita, e que haja uma responsabilização com a prevenção de acidentes para que não ocorra mais fatalidades.
Seguindo, o carnaval carioca, fora de hora, aconteceu entre quarta feira (20) e sábado (23), para mim e para muitos foi o renascimento pós-covid e a esperança por dias melhores. Dentre os enredos, grande maioria buscou o resgate preto, seja através da religiosidade e na enaltação de personalidades.
No meu ponto de vista, o que mais se destacou foi a celebração das religiões de matrizes africanas, retomando até mesmo a raiz do samba, e consequentemente a construção do carnaval carioca. Sem sincretismo religioso, foi uma verdadeira aula e um tapa na cara da intolerância religiosa.
A quem não gostou, achou que teve macumba demais recomendo 8 horinhas de live de culto sem o botão de pausar. O Carnaval é o resgate ancestral preto, ano a ano feito com suor de gente favelada, preta e macumbeira, é sempre bom ter isso reafirmado, o protagonismo é nosso. Laroye, Exu!