Acho genial como a 5.ª série reage às “brincadeiras” de seus pares. Sabe aquele adolescente chatão que zoa todo mundo, mas fica bravinho quando é zoado? Esse cara. Esse cara é presidente de um país que já foi a 5.ª potência mundial (e hoje é a 9.ª sabe deus como) e ele passou A VIDA se comportando como adolescente chato da 5.ª série, mas quando o bagulho é com ele, ele fica nervouser e sai feito beyblade socando tudo que vê à volta.

Ou seja,

chamar Bolsonaro de tchutchuca do centrão – o que, convenhamos, é uma grande verdade, não pode.

Mas Bolsonaro dizer

que só não estupra uma parlamentar, porque ela é feia;

que a filha mulher foi uma fraquejada;

que a pandemia que matou 700 mil pessoas é uma gripezinha;

que não é coveiro (pra se preocupar com os mortos da mesma pandemia);

que negro é pesado por arroba;

que o erro da ditadura foi torturar e não matar;

que “vamos fuzilar a petralhada”;

que PM que sobe morro matando tinha que ser condecorado;

que mulher merece ganhar menos no mercado de trabalho, porque engravida;

etc, etc, etc.

Esse mesmo cara, foi chamado de tchutchuca do centrão por motivos de ter fechado com o mesmo centrão que os governos anteriores que ele tanto criticou. Ficou bravo, quis bater no youtuber Wilker Leão que, não se enganem, é de uma direita que provavelmente votou no Amoedo no 1.º turno de 2018 e depois acabou votando no Bolsonaro porque era bem melhor que o PT.

Bolsonaro, o rei da zoeira de 5.ª série, das fake news, ao mesmo tempo em que vê o projetinho de golpe dos seus aliados, vulgo empresários milionários e exploradores, tem um surtinho. Porque ser chamado de tchutchuca, não pode.

Se a gente tivesse dito em 2018 que só que tem pau pequeno é presidente, ou que quem ficar no planalto é a mulher do padre, ou que vaca amarela pulou a janela quem falar primeiro come tudo a bosta dela,

se isso,

talvez, a gente já tivesse se livrado de Bolsonaro há mais tempo.