Viver no estado do Rio de Janeiro é ter uma “Cidade Maravilhosa” próxima para poucos e intransitável para muitos de nós.
Uma das consequências da pandemia, foi o aumento de preços em todos os itens e serviços básicos. Isso inclui também os meios de transporte, devido o aumento do valor dos combustíveis.
Em março deste ano, houve o aumento de 10% para os ônibus que circulam na região metropolitana, 6% nas linhas intermunicipais e 4,18% para os ônibus rodoviários não-metropolitanos.
Mesmo com o aumento, o serviço de transporte público é escasso em todo o estado antes mesmo da pandemia. Na Região Metropolitana, os moradores dos municípios de Niterói e São Gonçalo enfrentam esse problema. Continuam a operar com apenas 70% das frotas que circulavam antes da pandemia mesmo com a retomada de todos os serviços.
Esta é a realidade do do trabalhador carioca: antecipar a saída 2/3 horas antes para conseguir chegar a tempo, e muitas vezes, enfrentar o veículo lotado.
Não é de interesse político a resolução deste problema. Só interessa a eles seguir lucrando junto das empresas privadas à base do nosso sofrimento e exaustão! Não tem ônibus na favela com destino seja essa tal de “Cidade Maravilhosa”.
Foto: Márcio Menasce / Agência O Globo