Pisei em Paris numa noite de 13 de maio.
Desci num aeroporto que é tipo a Magé deles, o Beauvais.
Longe para uma caralhada em sua bunda.
Não tem arcondicionado, nem no aeroporto, nem no ônibus que eles botam pra despejar os turista, DUAS HORAS DEPOIS, na cidade de Paris mesmo.
Deixam a gente num estacionamento parecido com o estacionamento do Nova América, em Del Castilho. “Same energy”, que eu traduzo para os leitor como
mesma merda.
11 e caralhada da noite, as criança chorano no ônibus, NINGUÉM PARECE GOSTAR DE UM DESODORANTE, calor molestador de uns 39 grau, eu todo me pegando de suor e caraca no pescoço, motor joga a gente no estacionamento escuro, e mete o pé.
Mas as blogueira NEGA dizer que vieram de Magé, e começam a se fotografar, uma perna na ponta do pé, e olhando pro chão, procurando o bilhete único.
Cheide fome, fui no shopping que tinha na frente, o Le Palais dès Congreis, pike Shopping Capão Redondo, juro pra você.
Meia noite já, tudo fechado, dei a volta no shopping, tinha uma Boulevard Pereire, ou, avenida Pereira. E na esquina, um Chez George’s, ou, Buteco do Jorge.
É isso mesmo que você ouviu. Avenida Pereira, Buteco do Jorge.
Autoestima é tudo, queridos, francês sabe se vender.
Mané Chez, eu entrei no Mc Donald’s. Pedi um amburg quadrado, que só tem na França. Vráu. Soquei no cu o amburguette, sivuplê.
Virei a rua, descobri que tava há 2 quilômetros da Torre Eiféu. Êifeo. Cara, um tempo atrás o mais perto que eu tinha chegado da França era no Carrefour do NorteShopping. 2 k é mole, pros corredor da Nike. Já tava ali mermo, fui. Sua bunda. Fodace.
Peguei uma patinete elétrica, meti a vara. Em oito minutos, tava eu na frente da torre, no mirante TODO CAGADO E MIJADO. Merda e mijo de pessoas, tá. Cachorro não.
Tem banheiro público em Paris? Tem.
Eles usam? NUNCA SABEREMOS.
Uma mureta de merda e mijo, pra te lembrar que tu é só um turista que vai pagar por 5 anos as passagens da CVC.
Desodorante, banheiro, coisas cujo abandono do uso, aparentemente são exigidas para jurar a bandeira da União Europeia.
Mas tinha gente de toda origem. De todas as tribos, povos e raças, muitos virão cheirar esta merda. Viaduto de Cascadura.
Me senti em Madureira, depois de anos. Gente vendendo estátua de prástico, cachorrão de um metro, gente gritando, metrô sujo, briga, merda, a Estrada do Portela, em Madureira, é igual, e a nossa torre eiféu são as torre de força da Light. Kissifoda.
A gente precisa parar de ser vira lata.
Inclusive, desodorante, usamos.
Embora caguemos de levinho, e mijemos gostosinho, na via pública. Adoro. Última moda em Paris.
