Apocalipse ou Mudanças Climáticas?

Leitura: 2 min
TEMPLATE IMAGENS PARA SITE 1200x630px (9)

A Defesa Civil de Niterói – região metropolitana do Rio de Janeiro, decretou estado de alerta para a cidade fluminense durante esta semana. Podem haver ventos de moderados a fortes, acima de 76 Km/h, trazendo chuvas intensas, deslizamento de terras, chuva de granizo, ciclones, alagamentos, dentre outras situações que as regiões periféricas do estado e do país já estão condicionadas a se acostumar.

Na última segunda-feira (16), o ciclone Yakecan atingiu o Uruguai e o Rio Grande do Sul, matando um homem de 24 anos no país vizinho e deixando uma pessoa desaparecida em Porto Alegre. Na mesma data, um barco naufragou com quatro integrantes a bordo, e um deles foi levado pela correnteza. A região Sul e o Leste do Uruguai, estão em alerta laranja por ventos de até 130 Km/h, segundo o Instituto Uruguaio de Meteorologia.

As mudanças climáticas sempre são analisadas como um problema futuro, mas é um problema futuro para quem? O hemisfério Norte segue em sua visão imperialista com relação aos países do hemisfério Sul. Nós servimos de descarte de lixo e para a produção de suas demandas, custe o que e a quem custar.

Somente no ano de 2021, o desmatamento da Amazônia cresceu cerca de 29% e a área destruída é de 10.362 Km², equivalente a metade do estado de Sergipe – segundo o Imazon. Essa devastação é a maior em 10 anos, de acordo com a pesquisa. Cabe mencionar que a destruição da Amazônia implica no desequilíbrio dos ecossistemas do planeta, além de contribuir para o aquecimento global.

O Brasil é comandado, ainda hoje, por coronéis e grandes latifundiários. Todo o caos social, político, ambiental e climático é provocado em nome do lucro, afinal: “O agro é Tech; é Pop; é Tudo”. A Indústria-Riqueza do Brasil leva o povo brasileiro à morte, seja ela por meio da fome [por priorizar a demanda estrangeira, ao invés da nacional], por meio da violência e apropriação de terras indígenas e federais, ou por meio das “catástrofes naturais” gerada pela exploração desenfreada da natureza e dos nossos biomas e ecossistemas.

Ser brasileire/a/o é viver com menos do que o mínimo necessário e ainda ter que enfrentar os desgovernantes que só pensam no seu próprio bolso e de sua familícia. Não tem jeito, esses brancos querem exterminar preto na bala, indígena queimado, mulher na submissão, e o restante da população que não sucumbir, viverá com a água no pescoço.

Compartilhe

Leia também

O site da Coluna de Terça utiliza cookies e tecnologias semelhantes para ajudar a oferecer uma experiência de uso mais rica e interessante.