A SS Nazista e o Brasil

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O que a Polícia do Rio, Civil e Militar, tem em comum com a SS Nazista?

Ambas são grupos de extermínio.

E como todo grupo de extermínio, elas não gostam de ser lembradas pelo trabalho que desenvolvem, 24 horas por dia.

Qual o trabalho de um grupo de extermínio?

Exterminar.

Não importa se matam um ou mil.

O fato de serem feitos pra matar já os iguala.

Assim como a SS, o BOPE e o CORE tem como símbolo um crânio de uma caveira. Os emblemas das polícias são variações da SS.

Embora os policiais da SS fossem monstros vestidos de Hugo Boss, os do Rio são monstros vestidos com uniformes cheirando a sangue, mijo e merda.

Monstros por dentro e por fora.

E monstros não suportam se olhar no espelho.

E pra eles, espelho se chama: Memorial.

Em Paris, placas nas paredes das sinagogas lembram que a extrema direita matou mais de 12 mil crianças no Holocausto.

Em Koln, Alemanha, placas com o nome dos judeus mortos em Auschwitz.

No Brasil, o policial militar Daniel Silveira quebrou uma placa, um memorial, de Marielle Franco.

No Jacarezinho, a Polícia Civil, certamente, sem outras atividades importantes, quebrou o memorial aos assassinados na Chacina.

O monstro não gosta de se olhar no espelho.

Mas nós conseguimos ver os monstros mesmo sem o espelho. Eles é que não conseguem.

O memorial lembra a eles quem realmente são.

Exterminadores. Genocidas. Matadores de grávidas, idosos e crianças.

Ao derrubarem o memorial, não querem enxergar quem são.

Mas nós enxergamos.

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