Crescimento do neonazismo e a omissão do Estado

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Segundo o mapeamento do neonazismo no Brasil, elaborado pela antropóloga Adriana Dias, houve um crescimento de 270,6% de janeiro de 2019 a maio de 2021 no número de neonazistas no país. Estima-se que existam 530 núcleos de extremistas, com cerca de 10.000 componentes.

Ultimamente, têm-se tornado constantes ataques de neonazistas nas redes sociais e fora delas. Dentre esses casos, entrevistamos o O’Rosa que relatou um atentado sofrido por ele e outras pessoas que estavam presentes no Bar do Ademir, próximo à moradia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), no bairro Barão Geral.

No ocorrido, O’Rosa que é artista musical, estava se apresentando no bar quando presenciou três homens que, ao saírem do carro, abordaram um homem, negro guineense, insistindo para que o mesmo entrasse no carro. Ao ter o pedido negado, começaram a agredir o dono do estabelecimento.

Com o intuito de apaziguar, outras pessoas que estavam no local foram até os agressores pedindo para que se retirassem de lá, mas foram respondidos com uma série de tiros para o alto e ameaças. Testemunhas afirmam que um dos criminosos tinha um símbolo de uma suástica nazista na roupa.

Em paralelo a isso, na última sexta-feira, dia 13, o Brasil “comemorou” a abolição da escravatura assinada pela Princesa Isabel. Não há nada a se comemorar quando a população preta liberta foi e continua sendo marginalizada, perseguida e assassinada.
O que foi feito entre 1888 e em 2022? NADA! Seguimos tentando sobreviver…

Foto: Arquivo/Ayrton Vignola/ AE

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