25 de abril sempre! Fascismo nunca mais!

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Hoje é um dos dias mais importantes do calendário moderno português. Em Portugal, tem centenas de locais públicos que levam o nome “25 de abril”. A data marca o fim da ditadura Salazarista, do Estado Novo, do período autoritário mais duradouro da Europa no século XX. E a data é exaltada e comemorada.

E ninguém ousa pedir volta da ditadura. Ninguém ousa venerar ditador, torturador.

As pessoas aqui, comemoram a liberdade. E têm como símbolo, um cravo vermelho.

Especialmente em 2022, a data tem ainda mais simbolismos. É a primeira vez que o país tem mais dias de democracia e liberdade, que sob um regime autoritário.

O dia 25 de abril de 1974 foi marcado por uma revolta pacífica e organizada, com populares e militares lado a lado. Civis tinham um cravo vermelho à mão. Soldados, tinham a flor na ponta dos canos de espingardas.

Ao mesmo tempo em que tomavam ruas e veículos de comunicação, músicas odiadas pela ditadura, eram executadas. Uma delas, ficou conhecida recentemente na série La Casa de Papel, Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso.

“Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade”

Nenhuma morte. Nenhum ferido. O que era um golpe de estado, se tornou uma revolução.

Exatamente um ano depois, os portugueses votaram, pela primeira, em liberdade.

48 anos após a Revolução, aqueles que ousam flertar com o autoritarismo, têm seu público, é bem verdade. Mas, pela maioria, é visto como escória, num país de governo socialista.

Fascismo nunca mais! 25 de abril sempre!

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Bora fazer um 25 de abril só nosso? Pode ser nas urnas em outubro. Mas não vacila, Brasil!

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