Ditadura: o escudo dos covardes

Leitura: < 1 min
TEMPLATE IMAGENS PARA SITE 1200x630px

Do ponto de vista político, divirjo de Miriam Leitão em alguns pontos. Mas lembrar da luta de Miriam é lembrar do porquê estou aqui hoje.

Ela, milhares de pessoas, tiveram as vidas marcadas pela violência doentia da ditadura civil-militar imposta ao povo brasileiro em 31 de março de 1964.

Se eu estou vivo, sou continuidade do Brasil que Miriam construiu.

Eu estou fora do meu país há quase 4 anos. Bolsonaro defende a violência. Mourão zomba. Eduardo Bolsonaro ri de uma mulher ameaçada de estupro e presa numa sala com uma cobra.

Newton Cruz foi tarde.

Como tarde irão todos depois dele.

Miriam é uma das mentes mais importantes do povo brasileiro. E eu aqui me solidarizo com ela, seu filho, e todas as famílias que até hoje procuram respostas sobre seus parentes, torturados pelo Doi-Codi.

A ditadura é o escudo dos covardes. O auge da psicopatia. Que caia Bolsonaro no lixo da História.

Compartilhe

Leia também

O site da Coluna de Terça utiliza cookies e tecnologias semelhantes para ajudar a oferecer uma experiência de uso mais rica e interessante.