O programa “Livre para estudar”, irá distribuir 12,8 milhões de absorventes nas escolas para garantir a dignidade menstrual para pessoas de baixa renda que menstruam.

A ação ocorre pela Secretaria Municipal da Educação, em que irá atender aproximadamente 163 mil estudantes. Cerca de 951 unidades da rede municipal do Rio de Janeiro irão receber o investimento até maio deste ano.

De acordo com levantamento, uma a cada quatro mulheres já faltou aula por não ter condições de comprar absorventes. A falta de informação atrelada ao tabu faz perseverar a ausência de debates e a naturalização acerca desse ciclo hormonal de pessoas que menstruam — além das meninas, os alunos transgênero e não-binários também serão contemplados.

Esse é o pontapé inicial para a solução deste problema, mas, antes, precisamos ter em mente que nem todas as pessoas tem acesso a recursos básicos, como: acesso à água, sabonete, um banheiro seguro, coleta de lixo etc. Cerca de 6,5 milhões de brasileiros não tem acesso ao serviço de saneamento básico e, ao fazer um recorte racial, isso representa 37% da meninas negras no Brasil.