As escolas brasileiras andam movimentadas, né gente?

Nos últimos dias, bombou nas redes e noticiários o caso do aluno que levou a melancia pra escola. Todos divididos entre o certo e o errado, com a culpabilização do aluno em questão.

Mas o caso que me chamou a atenção nesses dias, foi promovido por um professor. No dia em que o uso de máscaras foi liberado em São Paulo, um professor da rede pública se programou para, no dia seguinte, levar à sala de aula uma churrasqueira. O motivo? Queimar as máscaras. Junto dos alunos.

Ele chega, monta a churrasqueira em frente ao quadro, alguém joga álcool, geral se reúne em volta (por geral, entenda: alunos) e promove um churrasco de máscaras. Ele ainda posa para fotos e vídeos.

Pelas vozes dos alunos, que ficam enlouquecidos com a atitude do professor e gritam pra colocar fogo mesmo, são crianças. O professor, comemora: estamos livres!

As cenas foram gravadas em uma sala de aula da escola estadual Francisco de Paula Vicente de Azevedo, no Jardim Ângela, zona sul de São Paulo.

A secretaria estadual de educação, registrou o caso que será investigado, fará um trabalho de consciência (não dizem do que) com os alunos da instituição e uma reunião com os pais dos envolvidos.

Alguém poderia ter se ferido real, se queimado, colocado fogo na sala de aula, sei lá. Tudo por conta de um negacionista que deve achar até hoje que isso é tudo invenção da China, uma gripezinha, e todo o blablabla do gado que você já conhece.

Covid acabou?

Isso, num momento que os números da pandemia têm voltado a crescer significativamente na Ásia e Europa. China e Coreia têm milhões de pessoas em lockdown. Alemanha, tem visto os números escalarem dia após dia.

Cês ficam preocupados com guerra, felizes de poder sair sem máscara, sabendo que o número de vacinados estabilizou, ou seja, quem não tomou vacina ainda, não vai tomar, porque gado, né? Ainda tem muito.

Daqui a pouco tão cancelando festa junina de novo e daí cês vão ficar puto e eu vou dizer: eu avisei.

Vídeo divulgado pelo portal UOL com o momento em que as máscaras são queimadas em sala de aula.