Olinda proíbe homenagens a escravocratas

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É o primeiro lugar no país a criar uma lei que proíba menções honrosas, homenagens, nomeação de espaços públicos e rua, entre outros, com nomes de escravocratas e pessoas que estiveram ligadas à ditadura militar. 

O projeto de lei tem autoria pelo vereador Vinicius Castello (PT) e, além de proibir nomeação de vias públicas e prédios públicos, ainda destaca a possibilidade de renomear 13 espaços na cidade, entre locais, imagens e esculturas. Os monumentos públicos que têm vínculo com o período da escravidão, também podem ser removidos e levados para museus onde vão constar informações sobre crimes praticados contra a humanidade.

Podem sofrer alterações, estabelecimentos que levam o nome da Princesa Isabel ou dos Bandeirantes. Mas o destaque é: a própria Câmara de Vereadores, pode ter o nome alterado. Uma das câmaras mais antigas do Brasil, criada em 1548, ela tem o nome de Bernardo Vieira de Melo, conhecido senhor de engenho e escravocrata que organizou e participou do ataque contra o Quilombo de Palmares.

Há alguns grupos, destaque aqui para historiadores, que são contra a medida. Mas é o fato é que essa é a primeira vez na história que alguém tem coragem de se levantar contra a história da forma como está escrita e ressignificar espaços, locais e os nomes daqueles que colaboraram para um dos grandes crimes da história recente da humanidade.

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