Uma é dois, três é cinco.

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iago

Uma é dois, três é cinco.
Por menos que isso, a vida de um trabalhador foi tirada, em plena luz do dia, em frente às Barcas, Niterói, na Praça Araribóia, lotada.

Eu conheci a PM ainda criança, quando invadia o Juramento e descia carregada de dinheiro, dado por José Carlos dos Reis Encina, o Escadinha, então chefe do Comando Vermelho Rogério Lemgruber.

Já apanhei da PM várias vezes, descendo do morro. Sempre com carteira de trabalho e identidade.
Já enterrei amigos e alunos, mortos pela PM.
Já acompanho, por pelo menos 15 anos, as ações da PM no Rio. Amarildo, Claudia, arrastada por eles na viatura, Ágatha, morta por eles com tiro nas costas, chacinas, roubo a morador, e como na Vila Aliança, semana passada, e hoje, o assassinato de Iago, de 21 anos, morto porque vendia bala e o PM entrou numa que ele ia roubar.

Tem policial bom na PM?
Então porque você, policial bom, não prende o policial mau?

Porquê?
Porque a gente, sociedade tem que carregar esse peso, essa corporação de bandido, assassino e pilantra?

A PM tem que acabar. Não tem mais condição de sair um PM do Batalhão amanhã.

Assassinos.
Bandidos.



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